A
origem da palavra tatuagem, surge em 1769 quando o capitão britânico James Cook
desembarcou no Taiti e observou que a palavra “tatau”era usada para designar a
maneira com que a tatuagem era feita (fazendo a tinta penetrar no corpo). Os
primeiros registros de tatuagens foram em um cadáver, onde haviam diversas linhas
na região das costas, tornozelos, punhos, joelhos e pés. Supõe-se que os desenhos
tenham sido criados a partir da fricção de carvão em cortes verticais feitos na
pele. Depois de analisadas, os cientistas chegaram a conclusão que todas
aquelas “tatuagens” seriam como um tratamento para evitar as dores ou
trata-las.
Com o passar dos anos as tatuagens desenvolveram outros significados e até mesmo moda onde cada civilização ou tribo tem a sua tradição. As civilizações romanas não faziam tatuagens por acreditarem na pureza da forma humana; desta forma tatuagens eram banidas e reservadas à bandidos e condenados.
Na tradição oriental a tatuagem passou a ser proibida em 1870, fazendo com que tatuadores passassem a atender clandestinamente desencadeando a desenhos únicos que são conhecidos como japoneses. A máfia de Yakuza é uma dessas referências, conhecida no mercado negro e por suas tatuagens rudimentares usando uma técnica que se chama “tebori”, doendo e demorando bem mais que as tatuagens convencionais.
Em
1891, o inventor americano Samuel O’Reilly patenteou a primeira máquina
elétrica de tatuagem. Nos anos seguintes as guerras (guerra mundial) vieram e
as tatuagens foram uma forma de se expressão dos marinheiros e veteranos de
guerra.
Gostos, desejos, ou até mesmo disfarçar alguma marca de queimadura ou mancha indesejada; essa vem sendo a função da tatuagem nos dias de hoje. Acredito que a tatuagem seja uma das formas mais lindas de expressar e eternizar a arte no corpo. Pensando nisso me lembrei de uma baita tatuadora de Divinópolis – MG, sou suspeita para falar, pois todas as minhas tatuagens são feitas por ela. Maiara Moura é uma artista super talentosa, conheci o seu trabalho em 2017 e desde então venho me apaixonando. Ela criou um projeto chamado: “Histórias na Pele”, onde a história mais marcante teria um design feito por ela onde recontasse a história que marcou a pessoa. Incrível, não é? Pensando no quanto temos que valorizar os talentos da nossa cidade pensei em convidá-la para responder algumas perguntinhas sobre o tema.
1. 2. Você acredita que as pessoas ainda têm preconceito com tatuagens?
“Acredito
que o preconceito com o passar dos anos já vem se dissipando bastante.
Atualmente vemos muitos estilos bem diferente do que existia apenas antigamente
e creio que isso ajudou o olhar das pessoas sobre as tatuagens.”
“No
Instagram @maiaramouratattoo, porque lá tem vários dos meus trabalhos e também contatos
para orçamento e agendamento.”
Para quem ficou com gostinho de quero mais, seguem fotos dos trabalhos já realizados ao longo de sua carreira. Foi um prazer enorme entrevistar essa artista que tanto admiro e que vêm representando Divinópolis por onde passa.
1.
- abril 07, 2021
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